Recrutamento e seleção

Como fazer um bom recrutamento e seleção de pessoas em 2025?

Descobre como fazer um bom recrutamento e seleção de pessoas, passo a passo, e como digitalizar o processo para recrutar e reter talentos com mais eficiência.

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Walter Moreira

HR Consultant

processo de recrutamento eficaz

24 de novembro, 2025

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Saber como fazer um bom recrutamento e seleção de pessoas em 2025 tornou-se um desafio bem maior do que simplesmente publicar uma vaga e esperar candidaturas.

Se trabalhas numa empresa em crescimento, com equipas a escalar rapidamente, pressão dos managers e processos ainda pouco maduros, sabes o quão difícil é recrutar com qualidade quando faltam tempo, dados e ferramentas que te apoiem.

O cenário repete-se em muitas empresas portuguesas: recebes CVs a mais e candidatos qualificados a menos; passas horas a organizar informação espalhada entre email, Excel e plataformas diferentes; e, quando finalmente consegues avançar, os melhores talentos já aceitaram outra proposta.

Ao mesmo tempo, a direção pede velocidade, os managers exigem perfis perfeitos e tu ficas presa num processo pesado, manual e extremamente desgastante.

A boa notícia é que este problema tem solução, e começa por entender como estruturar um processo seletivo mais simples, mais digital e muito mais eficaz.

Neste artigo, vais perceber exatamente o que está a travar o teu recrutamento hoje, como recrutar pessoas de forma mais estratégica como a Sesame HR e como melhorar a qualidade das contratações sem aumentar a carga de trabalho. E, sobretudo, vais ver como pequenas mudanças podem transformar a tua capacidade de atrair, avaliar e reter talentos em 2025.

Como o processo de recrutamento está a evoluir em Portugal?

O recrutamento em Portugal mudou de forma significativa nos últimos anos. O mercado está mais rápido, mais digital e mais exigente, tanto para as empresas como para os candidatos. E, se estás a gerir RH numa organização em crescimento, provavelmente já sentes esta transformação no teu dia a dia.

Hoje em 2025, as principais mudanças passam por:

  • Maior necessidade de velocidade. As empresas que contratam bem são as que conseguem mover os candidatos rapidamente entre etapas, comunicar com clareza e tomar decisões sem atropelos internos.
  • Colaboração mais integrada entre equipas. O recrutamento deixou de ser tarefa exclusiva do RH. Managers, liderança e equipas técnicas participam mais, o que exige processos partilhados e ferramentas centralizadas.
  • Foco crescente na experiência do candidato. Candidatos esperam respostas rápidas, etapas simples e comunicação transparente. Processos confusos levam à perda de talento, especialmente em funções técnicas.
  • Decisões cada vez mais orientadas por dados. Métricas como time-to-hire, custo por contratação e fontes de talento já são essenciais para perceber o que funciona e o que deve ser ajustado.
  • Transição gradual do manual para o digital. O uso de emails, Excel e documentos dispersos está a ser substituído por sistemas que centralizam vagas, candidaturas, entrevistas e métricas num só lugar.
  • Maior competitividade na atração de talento. As empresas disputam perfis qualificados com propostas rápidas, processos profissionais e benefícios alinhados às expectativas atuais do mercado.

No conjunto, estas tendências mostram que o recrutamento em Portugal está a evoluir para ser mais ágil, colaborativo e orientado por dados. E, para acompanhar este ritmo, as empresas precisam de processos mais maduros e ferramentas que reduzam ao mínimo o trabalho manual.

Passo a passo para fazer um bom recrutamento

1. Começa por clarificar a necessidade com os managers

Antes de publicares qualquer vaga, garante que todos estão alinhados sobre o que realmente é preciso. Agenda uma conversa curta com o manager da área e clarifica:

  • Porque é que esta contratação é necessária agora
  • Que problemas esta pessoa vem resolver
  • O que é obrigatório e o que é apenas “nice to have”

Sem este passo, o resto do processo fica cheio de idas e voltas, perfis recusados à última hora e frustração de ambos os lados.

2. Define requisitos claros e critérios de exclusão

Um processo seletivo passo a passo começa por saber exatamente quem procuras e quem não procuras.

  • Lista competências técnicas obrigatórias
  • Define competências comportamentais essenciais
  • Estabelece critérios de exclusão (ex.: falta de idioma, horários, experiência mínima)

Isto ajuda-te a ser mais objetiva na triagem e a reduzir discussões subjetivas mais à frente.

3. Escreve uma descrição de função honesta e atrativa

Se queres saber como recrutar pessoas que realmente encaixem na função, a oferta tem de ser clara, concreta e alinhada com a realidade do dia a dia.

Inclui sempre:

  • Contexto da empresa e da equipa
  • Responsabilidades principais, sem jargão exagerado
  • Desafios reais do papel
  • Benefícios, flexibilidade, modelo de trabalho
  • Próximos passos do processo

Quanto mais transparente fores, mais fácil é afastar perfis desalinhados e atrair candidatos que se identificam com a cultura e com o desafio.

4. Escolhe os canais certos para divulgar a vaga

Não precisas de estar em todo o lado, precisas de estar nos canais onde está o teu candidato ideal.

Avalia, por tipo de função:

  • LinkedIn (sobretudo para perfis técnicos, de gestão e corporate)
  • Job boards especializados ou generalistas
  • Referências internas (programas de referral)
  • Comunidades ou grupos específicos da área

O objetivo não é gerar o máximo de CVs, mas sim aumentar a proporção de candidatos qualificados que entram no funil.

5. Estrutura o processo seletivo por etapas claras

Para fazer um bom recrutamento e seleção de pessoas, o processo tem de ser previsível tanto para ti como para o candidato.

Por exemplo:

  1. Triagem inicial de CVs
  2. Entrevista de RH (fit cultural, motivação, condições)
  3. Entrevista técnica ou com o manager direto
  4. Task ou estudo de caso, se fizer sentido
  5. Entrevista final / alinhamento de expectativas
  6. Proposta

Define quem participa em cada etapa, quais os critérios avaliados e que tipo de feedback é esperado. Depois, comunica isto ao candidato desde o início, reduz ansiedade e aumenta a perceção de profissionalismo.

6. Conduz entrevistas consistentes e comparáveis

Entrevistas improvisadas geram decisões improvisadas. Sempre que possível, usa:

  • Um guião base comum para todos os candidatos
  • Perguntas ligadas a comportamentos reais (“conta-me uma situação em que…”)
  • Uma grelha simples de avaliação (por exemplo, de 1 a 5 em critérios definidos)

Isto torna o processo mais justo, facilita a comparação entre candidatos e reduz o risco de decisões baseadas apenas em “feeling”.

7. Decide rápido, comunica bem e prepara a retenção

Recrutar bem também é decidir no tempo certo. Quando um candidato é forte, não deixes o processo arrastar-se desnecessariamente. Assim que houver decisão:

  • Dá feedback claro (positivo ou negativo)
  • Explica os próximos passos e prazos
  • Formaliza a proposta de forma transparente

Aqui, o recrutamento já começa a tocar na forma como reter talentos: uma boa experiência final, um onboarding preparado e expectativas bem alinhadas aumentam muito a probabilidade de essa pessoa ficar e crescer na empresa.

Digitalização do recrutamento: o que muda no dia a dia

Quando deixas para trás emails, folhas de cálculo e tarefas manuais, o recrutamento deixa automaticamente de ser um processo pesado. Digitalizar não é “modernizar por modernizar”: é transformar a tua rotina, reduzir fricção e permitir-te focar no que realmente importa.

Visibilidade total sobre o funil

Com a digitalização, deixas de procurar informação em vários sítios. Passas a ter:

  • Todas as vagas num único painel
  • Candidaturas organizadas por etapa
  • Notas, feedback e histórico num só lugar
  • Pipeline visual para acompanhar cada candidato em segundos

Isto elimina a confusão, acelera decisões e evita erros.

Menos tarefas repetitivas, mais tempo para decisões

Ao automatizares atividades manuais, libertas horas preciosas. Com um sistema digital consegues:

  • Automatizar triagens iniciais
  • Enviar comunicações automáticas e personalizadas
  • Atualizar estados do processo com um clique
  • Reduzir agendamentos manuais e troca de emails

Resultado: mais tempo para entrevistar, alinhar expectativas e avaliar talento com calma.

Colaboração real com managers

Um sistema centralizado melhora drasticamente o trabalho em equipa. Os managers:

  • Consultam o pipeline sem depender de ti
  • Deixam feedback diretamente na plataforma
  • Sabem quem está em cada etapa
  • Tomam decisões mais rápido e com menos fricção

Isto reduz follow-ups, elimina mensagens dispersas e traz clareza ao processo.

Decisões guiadas por dados

Digitalizar o recrutamento dá-te acesso a métricas que antes eram impossíveis de acompanhar:

  • Time-to-hire
  • Fontes de talento mais eficazes
  • Etapas com maior taxa de desistência
  • Qualidade das contratações ao longo do tempo

Com estes dados, consegues otimizar continuamente o processo e justificar melhorias de forma objetiva.

Melhor experiência para o candidato (e melhor retenção)

Processos mais rápidos, comunicação clara e etapas simples criam uma experiência muito mais positiva. E isto traduz-se em:

  • Menos desistências
  • Melhor perceção da tua empresa
  • Candidatos mais envolvidos
  • Maior probabilidade de retenção após a contratação

O resultado final

Digitalizar o recrutamento muda a forma como trabalhas todos os dias. Pois, dá-te controlo, reduz stress e melhora a qualidade das contratações, exatamente o que uma empresa em crescimento precisa para competir por talento em 2025.

Como muda o recrutamento com a Sesame HR

Digitalizar é um passo importante, mas é quando aplicas esse processo numa solução pensada para empresas em crescimento que o impacto se torna real.

Com a Sesame HR, o recrutamento deixa de ser manual e fragmentado para se tornar rápido, claro e totalmente centralizado. Aqui tens o que muda na prática:

  1. Centralização e controlo total: com a plataforma, todas as candidaturas, estados e comunicações ficam num único local. Assim, eliminas dispersão e aceleras decisões.
  2. Automação que liberta tempo: tarefas repetitivas (triagem, emails, atualizações) são automatizadas, permitindo-te focar na qualidade dos perfis em vez da carga operacional.
  3. Dados para decisões reais: acede a métricas como tempo de contratação, fontes de talento mais eficazes e etapas com maior desistência e ajusta rápido o que não funciona.
  4. Experiência do candidato e employer branding: processos profissionais e comunicação ágil melhoram a perceção dos candidatos. E uma boa primeira impressão fortalece a retenção.
  5. Escalabilidade e conformidade para crescimento: ideal para empresas em expansão: a estrutura está preparada para crescer contigo e garantir conformidade com o tratamento de dados pessoais.

Desta forma, a Sesame HR transforma o teu recrutamento num processo ágil, estratégico e preparado para escalar.

Vê na prática como a Sesame transforma o teu recrutamento. Agenda uma demonstração gratuita e descobre porque é escolhida por centenas de empresas em Portugal.

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