Recrutamento e seleção
Recrutamento interno: um investimento no futuro da sua empresa
Descobre como estruturar um processo de recrutamento interno eficiente. Benefícios, riscos e como a Sesame simplifica cada etapa
Recrutamento e seleção
Descobre como estruturar um processo de recrutamento interno eficiente. Benefícios, riscos e como a Sesame simplifica cada etapa
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Walter Moreira
HR Consultant
20 de novembro, 2025
Encontrar talento qualificado está cada vez mais difícil. As empresas competem pelas mesmas pessoas, os processos tornam-se longos e, mesmo depois de contratar, o risco de rotatividade continua alto. Para quem gere equipas, isto traduz-se em pressão constante: manter operações a funcionar, garantir continuidade e, ao mesmo tempo, controlar custos.
É aqui que o recrutamento interno ganha força. Em vez de depender apenas do mercado, aproveitas o conhecimento e a experiência das pessoas que já estão na tua organização. Movimentos internos costumam ser mais rápidos, mais seguros e muito mais económicos.
Além disso, dão um sinal claro de crescimento e reconhecimento, dois fatores que impactam diretamente a retenção.
Mas não basta “abrir vagas internamente”. Um processo de recrutamento interno mal estruturado pode gerar favoritismos, falta de transparência e até conflitos entre equipas. O desafio é transformar esta estratégia numa prática organizada, justa e alinhada às necessidades do negócio.
O recrutamento interno é o processo de preencher uma vaga com alguém que já trabalha na empresa. Pode assumir várias formas: uma promoção, uma mudança lateral para outra equipa ou até um plano de sucessão para funções críticas.
O objetivo é simples: aproveitar talento que já conhece a cultura, os processos e a forma de trabalhar da empresa. Isto reduz tempo de onboarding, acelera resultados e minimiza riscos, especialmente quando precisas de estabilidade e continuidade.
Esta estratégia faz sentido quando tens pessoas com potencial de crescimento, quando queres manter o know-how dentro da organização ou quando precisas de responder rapidamente a uma necessidade operacional.
Já em funções muito técnicas ou altamente especializadas, pode ser mais eficaz recorrer ao mercado externo.
O recrutamento interno não é apenas uma opção “mais rápida”. Para muitas empresas em Portugal, especialmente PME, tornou-se uma das formas mais eficazes de garantir continuidade sem aumentar custos.
Apesar das vantagens, um recrutamento interno mal feito pode gerar mais problemas do que soluções. Os riscos não estão na estratégia, mas na forma como é executada.
Um bom processo de recrutamento interno precisa de ser tão rigoroso quanto o externo, só assim garantes justiça, transparência e escolhas que fortalecem o negócio.
Eis como o podes estruturar de forma eficiente:
Antes de abrir uma vaga interna, é essencial ter uma descrição clara do que a função exige em termos técnicos e comportamentais. Isto reduz decisões baseadas em perceções e permite comparar candidatos internos de forma justa, sem enviesamentos.
Quanto mais específico fores nos requisitos, mais sólido será o processo.
As pessoas devem saber exatamente onde encontrar as vagas internas, como se candidatar e quais são as etapas seguintes. Este nível de clareza aumenta a adesão e elimina dúvidas sobre “quem teve acesso à informação”. Processos rápidos e acessíveis aumentam a confiança nas decisões.
Utiliza histórico de desempenho, objetivos cumpridos, avaliações anteriores e feedback estruturado dos líderes.
Estes dados oferecem uma visão objetiva da evolução da pessoa e ajudam a fundamentar as escolhas. Evitar decisões baseadas em relações pessoais é fundamental para manter a credibilidade.
Todos os candidatos internos devem passar pelo mesmo conjunto de perguntas e critérios. Assim, comparas perfis de forma consistente e reduz a influência de preferências individuais do entrevistador.
Além disso, entrevistas estruturadas aumentam a qualidade das decisões e tornam o processo mais profissional.
Quando alguém é promovido ou muda de área, outra equipa fica com um vazio que precisa de ser colmatado. Antecipar este impacto ajuda a evitar sobrecarga temporária e garante continuidade operacional. Um bom planeamento evita que o recrutamento interno resolva um problema e crie outro.
A transparência é essencial para evitar rumores e manter a motivação. Partilha os critérios, as etapas e, no final, o motivo da decisão, mesmo para quem não foi selecionado.
Pois, um feedback construtivo preserva o moral da equipa e incentiva o desenvolvimento futuro.
A gestão de recrutamento interno é muito mais simples quando deixas de depender de e-mails, folhas soltas e processos informais.
O software de recrutamento e seleção da Sesame HR foi pensado para centralizar tudo num único espaço e dar-te controlo real sobre cada etapa.
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