Desempenho e produtividade

Política de formação: diretrizes para o desenvolvimento interno

Aprende como criar uma política de formação eficaz para alinhar o desenvolvimento interno com os objetivos estratégicos da tua empresa.

consultor

Precisa de ajuda?

Pedro Martins Da Silva

HR Consultant

Software de gestão de formação

23 de maio, 2025

New call-to-action

O mundo empresarial esta em constante evolução, por isso investir no crescimento das pessoas deixou de ser apenas uma boa prática e passou a ser um elemento estratégico. Por essa razão, ter uma política de formação bem definida permite alinhar os objetivos da organização com o desenvolvimento de competências das equipas.

Esta política serve como um guia que estabelece quais são os critérios, responsabilidades, formatos e prioridades da formação dentro da empresa. Além de facilitar o planeamento e a tomada de decisões, contribui para criar uma cultura de aprendizagem contínua, onde os colaboradores sabem o que podem esperar e como evoluir.

Neste artigo, exploramos como estruturar uma política de formação clara e funcional, quais são os elementos essenciais a incluir e de que forma ela pode impulsionar o desenvolvimento de talento e a performance organizacional.

O que é uma política de formação?

Para começar, uma política de formação é um conjunto de diretrizes e procedimentos que visam estruturar e orientar o desenvolvimento das competências dos colaboradores dentro de uma organização.

Ao mesmo tempo, estas políticas são essenciais para alinhar os objetivos de desenvolvimento pessoal dos funcionários com as metas estratégicas da empresa, garantindo que ambos caminhem na mesma direção.

Dessa forma e por meio delas, a empresa pode definir as áreas de foco para a formação, alocar recursos de forma eficaz e medir os resultados dos programas de capacitação.

Componentes fundamentais

Para que seja eficaz, uma política de formação deve incluir os seguintes elementos-chave:

  • Análise de necessidades: identificar as competências técnicas e comportamentais que precisam de ser desenvolvidas ou reforçadas nos colaboradores.
  • Objetivos de aprendizagem: estabelecer metas claras e mensuráveis, tanto ao nível individual como organizacional.
  • Métodos de implementação: descrever de forma detalhada como serão conduzidas as ações formativas. Por exemplo, através de workshops, e-learning, sessões presenciais, mentoring ou coaching.
  • Avaliação e feedback: definir mecanismos para avaliar a eficácia das formações e recolher feedback contínuo, de modo a melhorar futuras iniciativas.

Principais políticas de formação que as empresas devem considerar

Para implementar uma política de formação temos de saber quais são as principais politicas de formação, e dessa forma vamos ter menos riscos e maior sucesso.

Desenvolvimento de competências técnicas

O reforço de competências técnicas é essencial para manter a empresa competitiva num mercado em constante evolução. Estas formações incluem, por exemplo, o domínio de novas ferramentas, tecnologias específicas ou metodologias aplicadas ao setor. Ao adaptar os conteúdos às necessidades de cada área, a empresa garante equipas mais capacitadas e alinhadas com os seus desafios operacionais.

Formação em soft skills

As chamadas soft skills — como comunicação, colaboração, empatia, liderança ou resolução de conflitos — são igualmente decisivas para o sucesso de qualquer equipa. Apostar na formação comportamental melhora a dinâmica entre departamentos, promove o bem-estar no trabalho e reforça a cultura organizacional.

Integração de novos colaboradores

Uma política de formação eficaz deve incluir um processo sólido de onboarding. Esta fase inicial é fundamental para que os novos colaboradores se adaptem rapidamente à cultura, processos e objetivos da empresa.

Um programa de integração bem planeado contribui para reduzir o tempo de adaptação e aumentar a retenção desde o primeiro dia.

Como integrar as políticas de formação na empresa

Para que uma política de formação seja realmente eficaz, não basta formalizá-la — é essencial integrá-la de forma prática e estratégica na realidade da organização. Isso significa garantir que a formação esteja alinhada com os objetivos do negócio, envolva as equipas certas, e, sobretudo, seja vivida no dia a dia da empresa como parte da cultura interna.

Por isso, aqui ficam os passos fundamentais para uma implementação bem-sucedida:

1. Diagnosticar necessidades e definir prioridades

Antes de qualquer ação, é fundamental identificar as lacunas de competências existentes e futuras, tanto a nível individual como organizacional.

Para isso, realiza entrevistas com gestores, aplica inquéritos aos colaboradores e analisa dados de desempenho para perceber onde investir. Este diagnóstico permite orientar a política de formação para o que realmente importa.

2. Envolver as lideranças e alinhar com os objetivos da empresa

Nenhuma política de formação terá sucesso sem o envolvimento ativo da liderança. Por isso, assegura que os responsáveis de equipa compreendem a importância da aprendizagem contínua e participam na definição das áreas prioritárias.

Alinha a política com os objetivos estratégicos da empresa, para que a formação seja vista como um investimento — e não como um custo.

3. Comunicar de forma clara e consistente

Uma política só será eficaz se for conhecida e compreendida por todos. Cria um documento claro, acessível e adaptado à linguagem da tua empresa. Apresenta a política de forma estruturada, explicando os critérios de elegibilidade, os tipos de formação disponíveis, os objetivos, responsabilidades e expectativas. Promove sessões de sensibilização e esclarecimento com todas as equipas.

4. Escolher formatos e métodos adequados à realidade da organização

Integra diferentes formatos — como e-learning, sessões presenciais, formações externas, mentoring ou job shadowing — para responder às necessidades e perfis variados dos colaboradores. Garante flexibilidade e acessibilidade, respeitando os ritmos de trabalho e os contextos operacionais.

5. Utilizar tecnologia para facilitar a gestão e o acompanhamento

Implementa uma plataforma digital, como a Sesame RH, que te permita planear, comunicar, registar e acompanhar as ações de formação de forma centralizada.

Assim, com esta tecnologia, podes acompanhar as 40 horas obrigatórias, gerar relatórios detalhados, gerir inscrições, recolher feedback e avaliar o impacto formativo com maior rigor.

6. Monitorizar resultados e ajustar a política quando necessário

A política de formação deve ser um documento vivo. Define indicadores de sucesso — como taxa de participação, satisfação, aplicação prática ou impacto no desempenho — e revê a política periodicamente, com base nos dados recolhidos e no feedback das equipas. Isto garante melhoria contínua e relevância ao longo do tempo.

Enfim, ao seguir estes passos, a tua empresa estará melhor preparada para transformar a formação numa vantagem competitiva real.

Gestão de formações com a Sesame RH

Gerir formação nas empresas envolve planeamento, registos, acompanhamento de progresso e, muitas vezes, o cumprimento de obrigações legais. Quando feito de forma manual ou dispersa, este processo torna-se demorado e propenso a erros.

Por isso, a Sesame RH surge como uma solução completa e intuitiva que simplifica a gestão de formações do início ao fim, tornando o processo mais eficiente, automatizado e alinhado com os objetivos estratégicos da organização.

Através do módulo de formação da Sesame, podes:

  • Planear e agendar ações formativas: cria sessões presenciais ou online, define públicos-alvo, responsáveis, datas e conteúdos, tudo numa única plataforma.
  • Controlar as horas de formação obrigatórias: a Sesame ajuda a garantir o cumprimento das 40 horas anuais exigidas pela legislação portuguesa, mantendo registos prontos para auditorias ou inspeções da ACT.
  • Atribuir formações por equipa, cargo ou localização: facilita a personalização da aprendizagem conforme o perfil de cada colaborador, tornando a formação mais relevante e alinhada com as necessidades reais.
  • Monitorizar o progresso e gerar relatórios automáticos: com dashboards intuitivos, é possível acompanhar a taxa de conclusão, horas realizadas e avaliar o impacto das formações em tempo real.
  • Integrar conteúdos de e-learning com a plataforma isEazy: oferece uma experiência de aprendizagem digital e acessível, com conteúdos interativos e adaptados ao ritmo de cada pessoa.

Portanto, com a Sesame RH, a formação deixa de ser apenas uma obrigação administrativa e passa a ser uma alavanca estratégica para o desenvolvimento do talento na empresa.

Porque não experimentas? Testa gratuitamente a Sesame e vê como facilita a gestão da tua equipa de forma simples e eficaz!

Quer avaliar nosso artigo?

Ricardo López

HR Specialist | LinkedIn | +post

Sou um profissional de Recursos Humanos que se destaca na administração de salários, gestão de relações laborais e aconselhamento em matéria de emprego. A minha formação académica em direito do trabalho e Recursos Humanos permitiu-me desenvolver uma compreensão abrangente da dinâmica laboral e da gestão de pessoal.


O software que ajuda a sua equipa a desenvolver o seu talento

Precisa de ajuda?