Leis do trabalho
ACT e horas de formação: obrigações legais para empresas
Aprende como a ACT controla as horas de formação obrigatórias e como sua empresa deve agir.
Leis do trabalho
Aprende como a ACT controla as horas de formação obrigatórias e como sua empresa deve agir.
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André Ribeiro
HR Consultant
15 de maio, 2025
Em Portugal, ACT e horas de formação são dois conceitos que caminham lado a lado quando falamos de obrigações legais no contexto laboral. A formação contínua dos trabalhadores não é apenas uma boa prática — é uma exigência legal consagrada no Código do Trabalho.
As empresas estão legalmente obrigadas a garantir aos seus colaboradores um número mínimo de horas de formação por ano, com o objetivo de promover a atualização de competências, o desenvolvimento profissional e a empregabilidade ao longo do tempo.
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem vindo a reforçar a fiscalização do cumprimento desta norma. O não cumprimento das obrigações legais em matéria de formação pode resultar em contraordenações graves, com coimas que variam consoante a dimensão da empresa e o número de trabalhadores afetados.
Por isso, neste artigo vamos analisar os detalhes da lei, como manter uma registo atualizados e que ferramentas nos podem ajudar para melhorar a gestão de formações na empresa.
A legislação portuguesa é clara quanto à responsabilidade das empresas em assegurar a formação contínua dos seus colaboradores. Segundo o artigo 131.º do Código do Trabalho, todas as entidades empregadoras devem garantir a cada trabalhador um mínimo de 40 horas de formação por ano, ajustadas proporcionalmente no caso de contratos de duração inferior a 12 meses.
Estas horas podem ser cumpridas através de ações de formação interna ou externa, desde que tenham carácter formativo e contribuam para o desenvolvimento de competências profissionais. A formação deve ainda estar alinhada com os objetivos da empresa e as funções desempenhadas pelos colaboradores.
Para além disso, é obrigatório que a empresa registe e documente todas as formações realizadas, incluindo a data, a duração, o conteúdo, o nome dos participantes e a entidade formadora, quando aplicável. Estes registos devem estar disponíveis para consulta em caso de inspeção pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que tem competências para fiscalizar o cumprimento desta norma e aplicar sanções sempre que necessário.
Cumprir esta obrigação legal não só evita coimas e penalizações, como também reforça o compromisso da empresa com o crescimento e valorização dos seus profissionais.
O incumprimento das obrigações legais relativas à formação contínua dos colaboradores pode ter consequências sérias para as empresas.
Quando a empresa não garante essa formação, ou não consegue comprovar a sua realização, está sujeita a contraordenações graves, que podem resultar em coimas significativas. Contudo, o valor das multas varia consoante o número de trabalhadores afetados e a dimensão da organização, podendo atingir milhares de euros.
Além das penalizações financeiras, há outros riscos importantes a considerar:
Desse modo, cumprir com as exigências da ACT não é apenas uma questão legal — é uma demonstração de compromisso com o desenvolvimento das pessoas e com a sustentabilidade da própria organização.
Cumprir com as exigências da ACT e horas de formação não precisa de ser um processo complexo — desde que haja organização, planeamento e as ferramentas certas para acompanhar cada passo.
Por isso, para garantir conformidade legal e, ao mesmo tempo, tirar o máximo proveito da formação contínua, as empresas devem adotar algumas boas práticas essenciais:
Em suma, ao seguir estas boas práticas, a tua empresa não só garante o cumprimento das obrigações legais, como também cria uma cultura de aprendizagem contínua que fortalece o talento interno e a competitividade da organização.
A gestão de formações na Sesame foi pensada para simplificar e automatizar todo o processo formativo nas empresas. Desde o planeamento até à avaliação final.
Dessa forma, com esta funcionalidade, é possível garantir o cumprimento das obrigações legais (como as 40 horas anuais exigidas pela ACT). E, ao mesmo tempo, alinhar a formação com os objetivos estratégicos da organização.
Veja como funciona na prática:
Enfim, com a Sesame RH, a formação deixa de ser um processo desorganizado ou difícil de acompanhar e passa a estar integrada, monitorizada e alinhada com as necessidades reais da empresa e da sua equipa.
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