Tendências de RH
Retorno sobre investimento em formação: como avaliar o impacto real no negócio
Entende como calcular o retorno sobre investimento em formação, avaliando os benefícios que a capacitação traz para a produtividade.
Tendências de RH
Entende como calcular o retorno sobre investimento em formação, avaliando os benefícios que a capacitação traz para a produtividade.
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Walter Moreira
HR Consultant
18 de junho, 2025
Compreender o retorno sobre investimento em formação tornou-se essencial para os líderes empresariais em Portugal que pretendem alinhar o desenvolvimento de talentos com a estratégia do negócio.
Ao investir no crescimento das competências da tua equipa, procuras não só preparar a organização para os desafios atuais, mas também garantir uma vantagem competitiva. Contudo, muitos gestores questionam-se sobre como medir, de forma objetiva, esta mais-valia e justificar o investimento perante o conselho de administração ou parceiros.
Ao longo deste artigo, vais descobrir metodologias práticas, indicadores relevantes e exemplos reais para fundamentares as tuas decisões, evidenciando o verdadeiro valor estratégico de apostar na qualificação dos colaboradores. Se pretendes tomar decisões informadas e potenciar o impacto formativo no desempenho organizacional, este texto é para ti.
Continua a leitura e desvenda como transformar os programas de formação em motores de crescimento mensurável.
O retorno sobre investimento em formação corresponde à avaliação quantitativa e qualitativa dos benefícios gerados pelos programas de qualificação, comparados com os custos envolvidos.
Englobando assim aspetos financeiros, operacionais e comportamentais, permite-te aferir se o investimento em aprendizagem traduz-se em ganhos concretos para a empresa, seja através do aumento da produtividade, melhoria dos indicadores de qualidade ou crescimento do nível de satisfação dos clientes internos e externos.
Este conceito desafia-te a ir além dos números tradicionais e a analisar também os efeitos indiretos, como a motivação, o engagement ou a capacidade de inovação da tua equipa.
Avaliar o impacto da aprendizagem corporativa tornou-se obrigatório num mercado cada vez mais competitivo. Não basta apenas oferecer cursos ou workshops; é fundamental perceber se os objetivos estratégicos estão realmente a ser atingidos. Pois, ao mensurares os resultados, consegues justificar o investimento, identificar áreas de melhoria e garantir que os recursos da empresa são aplicados de forma eficiente.
Por outro lado, ao implementares mecanismos de avaliação, mostras aos teus colaboradores que a formação não é apenas uma formalidade, mas sim uma ferramenta crucial para o seu progresso e para o sucesso coletivo. Esta perceção reforça o compromisso com a aprendizagem contínua, criando uma cultura organizacional sólida e adaptada às mudanças do mercado.
Por fim, ao demonstrares o valor dos programas de qualificação, consegues convencer facilmente a administração a reinvestir nesta área, mantendo a empresa avançada perante a concorrência.
Desta forma, transformas o processo de desenvolvimento numa estratégia de crescimento sustentável.
Existem diversos modelos reconhecidos que podes adotar para quantificar e qualificar os resultados das ações formativas. Um dos quadros de referência mais utilizados é o modelo Kirkpatrick, dividido em quatro níveis: reação, aprendizagem, comportamento e resultados. Começas por analisar a satisfação dos formandos, evoluindo até à observação de melhorias práticas no desempenho organizacional.
Outro método relevante é o modelo Phillips, que acrescenta uma quinta dimensão ao de Kirkpatrick: a avaliação do retorno económico do investimento, medindo se o investimento foi superado pelos benefícios financeiros auferidos. Esta análise é especialmente útil quando pretendes justificar financeiramente a continuidade dos programas de aprendizagem.
Avaliações interativas, simulações e casos práticos são ferramentas que também deves considerar, pois permitem medir não só o impacto imediato, mas também a retenção e a aplicação efetiva dos conhecimentos adquiridos no dia a dia da empresa. Não negligencies a utilização de indicadores mistos – qualitativos e quantitativos – de modo a obteres uma perspetiva global e fidedigna do impacto da formação.
Definir os indicadores certos é a chave para que possas medir, com precisão, o êxito dos programas internos de qualificação. Entre os principais, destacam-se:
Não te esqueças de acompanhar também indicadores relacionados com o engagement dos colaboradores após as ações formativas, refletindo o impacto na motivação e espírito de equipa.
Para garantires que o investimento em desenvolvimento das pessoas gera benefícios palpáveis, é essencial implementar uma série de boas práticas:
Colocando em prática estas recomendações, consegues não só monitorizar o impacto real, mas sobretudo criar um ciclo virtuoso de melhoria contínua no desenvolvimento dos teus profissionais.
Investir no software de gestão de formação da Sesame RH é uma escolha estratégica para empresas que desejam otimizar o desenvolvimento dos seus colaboradores.
Ao mesmo tempo, a plataforma oferece uma solução eficiente para planificar, agendar e monitorizar as formações, garantindo resultados concretos e alinhamento com os objectivos organizacionais.
Enfim, investir na Sesame RH permite uma gestão estratégica e eficiente das formações, alinhando objetivos individuais e organizacionais e garantindo resultados tangíveis.
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