Indicadores de formação: métricas para avaliar o aprendizado

23 de maio, 2025

Investir na formação dos colaboradores é essencial para desenvolver competências, aumentar a produtividade e preparar a empresa para os desafios do futuro. No entanto, para que a formação tenha um impacto real, é fundamental medir os resultados obtidos e avaliar se os objetivos estão a ser cumpridos. É aqui que entram os indicadores de formação.

Estes indicadores são métricas que ajudam a transformar a aprendizagem num processo mensurável, estratégico e orientado por dados. Mais do que contar presenças ou horas de formação, uma avaliação eficaz deve analisar o envolvimento dos participantes, a aplicabilidade do conhecimento adquirido e o retorno do investimento realizado.

Assim, com os indicadores certos, torna-se possível ajustar planos formativos, justificar decisões e demonstrar valor ao negócio.

Neste artigo, vamos explorar quais são os principais indicadores de formação que deves acompanhar, o que eles revelam sobre o processo de aprendizagem e como fazer uma gestão de formações na empresa.

O que são os indicadores de formação?

Os indicadores de formação são métricas utilizadas para avaliar o planeamento, a execução e os resultados das ações formativas dentro de uma empresa.

Ao mesmo tempo, estes indicadores permitem medir não só a quantidade de formação realizada, mas sobretudo a sua qualidade, eficácia e impacto no desempenho dos colaboradores e da organização.

Mais do que números isolados, os dados analisados de formações ajudam a responder a perguntas como:

Os colaboradores estão a aplicar o que aprenderam no seu dia a dia?
A formação contribuiu para melhorar a produtividade ou reduzir erros?
O investimento feito gerou retorno real para a empresa?
Que áreas necessitam de reforço ou atualização?

Desse modo, ao monitorizar estes dados de forma sistemática, torna-se possível tomar decisões informadas, ajustar estratégias de aprendizagem, justificar investimentos e demonstrar valor ao negócio.

Além disso, os indicadores também permitem cumprir obrigações legais, como o controlo das horas de formação anuais exigidas pela ACT.

Quais são os principais indicadores de formação?

Avaliar a eficácia das ações de formação vai muito além de contar participantes ou horas de aula.

Por isso, abaixo, destacamos as principais métricas que deves considerar para avaliar a qualidade e o retorno das formações na tua empresa:

Taxa de participação: indica a percentagem de colaboradores que participaram nas ações de formação previstas. Uma baixa taxa pode sinalizar desinteresse, falta de comunicação ou barreiras logísticas.
Taxa de conclusão: mostra quantos participantes concluíram a formação em relação aos que iniciaram. É especialmente relevante em formações online ou modulares.
Satisfação dos participantes: avaliada através de questionários pós-formação, ajuda a perceber como os colaboradores avaliaram a qualidade do conteúdo, do formador e da experiência geral.
Retenção de conhecimento: pode ser medida através de testes ou quizzes antes e depois da formação. Mostra se houve aprendizagem real e qual o grau de assimilação dos conteúdos.
Aplicação prática no trabalho: avalia se os conhecimentos adquiridos estão a ser utilizados no dia a dia. Pode ser medida por meio de feedback de gestores, autoavaliações ou observações no contexto real.
Retorno sobre o investimento (ROI): compara o custo da formação com os benefícios tangíveis gerados.

Em suma, ao acompanhar estas métricas de forma regular, consegues tomar decisões baseadas em dados. Além de melhorar continuamente o plano de formação e demonstrar o verdadeiro valor da aprendizagem dentro da organização.

Como recolher e analisar os dados das formações

Recolher e analisar dados de formação é essencial para perceber se as ações desenvolvidas estão a gerar valor real para a empresa e para os colaboradores.

No entanto, este processo só é eficaz quando feito de forma estruturada, com ferramentas adequadas e objetivos bem definidos. Por isso, aqui te explicamos como dar os primeiros passos para garantir uma análise útil e orientada a decisões:

Definir o que se pretende medir: antes de recolher dados, é importante estabelecer quais os objetivos da formação e o que se pretende avaliar. Satisfação? aprendizagem? impacto no desempenho? Isto ajuda a selecionar os indicadores certos.
Utilizar formulários de avaliação estruturados: após cada formação, disponibiliza questionários simples e objetivos que recolham feedback dos participantes sobre a relevância dos conteúdos, a qualidade da formação e o grau de aplicabilidade.
Medir conhecimento com testes ou desafios práticos: sempre que possível, aplica testes antes e depois da formação ou desafios que envolvam a aplicação prática do que foi aprendido, para medir evolução real.
Recolher feedback de gestores e equipas: a opinião dos responsáveis diretos é fundamental para avaliar se a formação está a ter impacto no comportamento e nos resultados do colaborador no dia a dia.
Utilizar uma plataforma de gestão de formação: ferramentas como a Sesame RH permitem automatizar a recolha de dados, centralizar informações e gerar relatórios detalhados com indicadores por equipa, área ou período. O que facilita a análise e a tomada de decisões.

Enfim, ao transformar os dados em informação útil, a empresa consegue melhorar continuamente a sua estratégia de aprendizagem. E também justificar o investimento com base em resultados concretos.

Como gerir as formações com Sesame RH?

Gerir a formação de forma eficaz é essencial para garantir o desenvolvimento contínuo das equipas, o cumprimento das obrigações legais e o alinhamento entre os objetivos formativos e as necessidades do negócio.

Com a Sesame RH, este processo torna-se mais simples, centralizado e estratégico, permitindo acompanhar todas as etapas da formação num só lugar.

Através do módulo de gestão de formação da Sesame, é possível:

Planear e registar ações formativas de forma estruturada. Com definição de datas, temas, responsáveis, público-alvo e formato (presencial ou online).
Controlar as 40 horas anuais de formação obrigatória, exigidas pela legislação portuguesa, mantendo os registos prontos para inspeção da ACT.
Acompanhar a participação e progresso dos colaboradores, com dashboards e relatórios automáticos por pessoa, equipa ou área funcional.
Emitir certificados e validar presenças de forma rápida e digital.
Integrar a formação com outros processos de RH, como onboarding, avaliação de desempenho e desenvolvimento de carreira.

Além disso, a integração com plataformas como a isEazy permite criar e disponibilizar conteúdos e-learning, promovendo uma cultura de aprendizagem contínua, flexível e acessível a todos.

Em suma, com um software de RH, a formação deixa de ser uma tarefa operacional e passa a ser uma alavanca estratégica para o crescimento das pessoas e da organização.

Porque não experimentas? Testa gratuitamente a Sesame e vê como facilita a gestão da tua equipa de forma simples e eficaz!

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Sou um profissional de Recursos Humanos que se destaca na administração de salários, gestão de relações laborais e aconselhamento em matéria de emprego. A minha formação académica em direito do trabalho e Recursos Humanos permitiu-me desenvolver uma compreensão abrangente da dinâmica laboral e da gestão de pessoal.

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