Tendências de RH

Design thinking: metodologia criativa para empresas mais ágeis e eficientes

O design thinking é uma abordagem inovadora e centrada no ser humano para solucionar problemas. Utiliza pensamento aberto para criar soluções eficientes.

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Isabel García

HR Consultant

software de gestão de pessoas

30 de abril, 2025

Num ambiente empresarial em constante mudança, onde a inovação e a agilidade são fatores-chave para o sucesso, encontrar soluções criativas e centradas nas pessoas tornou-se essencial. É precisamente neste contexto que o design thinking se destaca como uma metodologia poderosa para resolver problemas complexos, estimular a colaboração entre equipas e gerar ideias com impacto real no negócio.

Ao combinar pensamento analítico com processos criativos, o design thinking permite às empresas compreender melhor as necessidades dos utilizadores, experimentar soluções com rapidez e criar produtos, serviços ou processos mais eficazes e humanizados.

Mais do que uma técnica, trata-se de uma abordagem cultural que promove a empatia, a experimentação e a melhoria do clima organizacional.

Neste artigo, explicamos o que é o design thinking, como funciona na prática e por que razão pode tornar a tua empresa mais ágil, eficiente e inovadora. Se procuras novas formas de pensar e de resolver desafios com impacto real, continua a ler.

O que é o design thinking?

O design thinking é uma metodologia de resolução de problemas centrada nas pessoas, que combina pensamento criativo e analítico para encontrar soluções inovadoras e eficazes.

Da mesma forma, a sua principal característica é colocar o utilizador no centro de todo o processo, procurando compreender as suas necessidades reais antes de criar qualquer produto, serviço ou processo.

Ao contrário de abordagens mais lineares e rígidas, o Design Thinking promove a empatia, a experimentação e a colaboração multidisciplinar, permitindo que equipas pensem fora da caixa e testem rapidamente ideias com impacto prático.

Esta metodologia é amplamente utilizada em contextos de negócio, inovação e gestão de equipas, sendo aplicada tanto no desenvolvimento de novos produtos como na melhoria de processos internos, estratégias de comunicação, experiências de cliente ou mesmo na cultura organizacional.

Etapas do método de Design Thinking

Como estamos a ver, o design thinking é um processo dividido em etapas bem definidas, que ajudam as equipas a abordar problemas de forma estruturada, criativa e centrada no utilizador.

Embora o processo possa ser adaptado consoante o contexto, existem cinco fases principais que orientam o desenvolvimento de soluções com maior impacto.

1. Empatia

Em primeiro lugar, tens que compreender profundamente as pessoas para quem estás a criar. Nesta fase, recolhem-se informações através de entrevistas, observação direta, questionários ou shadowing, com o objetivo de identificar necessidades, frustrações e comportamentos reais dos utilizadores.

2. Definição do problema

Com base nos insights recolhidos, define-se o verdadeiro desafio a resolver. Esta etapa permite focar o trabalho naquilo que realmente importa, transformando dados dispersos numa formulação clara e orientada para a ação.

3. Ideação

É o momento de gerar o maior número possível de ideias que possam responder ao problema identificado. Recorrendo a dinâmicas como brainstorming, mind maps ou brainwriting, a equipa é incentivada a pensar fora da caixa, sem julgamentos, promovendo a diversidade de soluções.

4. Prototipagem

Selecionam-se as ideias mais promissoras e transformam-se em prototótipos rápidos e visuais — que podem ser maquetes, fluxogramas, modelos digitais ou simulações. O objetivo não é criar a solução final, mas sim materializar conceitos de forma simples e testável.

5. Teste

Por fim, os protótipos são testados com os utilizadores reais para recolher feedback.

Desse modo, com base nas reações, a equipa pode refinar, ajustar ou até repensar as soluções propostas. Este processo é iterativo, o que significa que pode ser repetido quantas vezes forem necessárias até se chegar a um resultado eficaz.

Vantagens do design thinking

O design thinking oferece uma abordagem inovadora e prática para enfrentar desafios empresariais, promovendo soluções mais criativas, humanas e eficazes.

Ao mesmo tempo, ao adotar esta metodologia, as organizações ganham agilidade, colaboração e foco real nas necessidades dos seus públicos.

Estas são algumas das principais vantagens:

  • Foco no utilizador desde o início: ao colocar as pessoas no centro do processo, o design thinking garante que as soluções desenvolvidas são mais relevantes, eficazes e alinhadas com as necessidades reais dos clientes ou colaboradores.
  • Estímulo à criatividade e à inovação: através de técnicas como brainstorming, prototipagem e pensamento divergente, promove-se uma cultura de experimentação e abertura a novas ideias, o que acelera a inovação dentro das equipas.
  • Resolução mais rápida de problemas complexos: o processo iterativo e colaborativo permite encontrar soluções mais rapidamente e com menos recursos.
  • Melhoria da colaboração entre equipas: ao reunir pessoas de diferentes áreas numa mesma dinâmica, o design thinking fortalece a cooperação multidisciplinar e cria um ambiente mais participativo e inclusivo.

Em resumo, o design thinking ajuda as empresas a tornarem-se mais ágeis, criativas e orientadas para resultados, promovendo uma cultura de inovação contínua e soluções que realmente fazem a diferença

Como implementar o design thinking na empresa?

A adoção desse método numa empresa não exige grandes investimentos ou mudanças estruturais. Exige, acima de tudo, uma mudança de mentalidade e a criação de um ambiente que incentive a empatia, a experimentação e a colaboração.

Dessa maneira, para que esta metodologia tenha impacto real, deve ser aplicada de forma intencional e adaptada à realidade da organização.

Aqui estão os passos essenciais para implementar o Design Thinking com sucesso:

1. Sensibilizar e formar as equipas

Antes de mais, é importante introduzir o conceito e as vantagens do design thinking a líderes e colaboradores. A formação inicial ajuda a alinhar todos com a metodologia, os seus princípios e a forma como pode ser aplicada no dia a dia.

2. Identificar um desafio concreto

Escolhe um problema real e específico da empresa para começar — pode estar relacionado com experiência do cliente, processos internos, comunicação ou desenvolvimento de produtos. Começar com um desafio relevante ajuda a mostrar rapidamente o valor da abordagem.

3. Criar uma equipa multidisciplinar

Reúne um grupo de colaboradores com diferentes experiências, áreas de conhecimento e perspetivas. A diversidade de ideias é um dos pilares do design thinking, e permite soluções mais criativas e robustas.

4. Aplicar as etapas da metodologia

Segue as cinco fases: empatia, definição, ideação, prototipagem e teste. Incentiva uma abordagem aberta, iterativa e baseada no feedback constante dos utilizadores internos ou externos.

5. Promover a cultura da experimentação

Aceita que nem todas as ideias resultam à primeira. O Design Thinking valoriza o erro como parte do processo de aprendizagem, por isso é essencial criar um ambiente seguro para experimentar, falhar rápido e melhorar.

6. Escalar e integrar no dia a dia

Depois do primeiro projeto, procura aplicar o Design Thinking a outros desafios da organização. Podes integrá-lo em sessões de brainstorming, no desenvolvimento de novos serviços ou na melhoria de experiências internas, como o onboarding de colaboradores.

Portanto, ao implementar o Design Thinking na empresa, crias as bases para uma cultura mais ágil, criativa e centrada nas pessoas.

Sem dúvida nenhuma, é uma abordagem que fortalece a inovação, melhora a tomada de decisões e aproxima as equipas das verdadeiras necessidades dos utilizadores.

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Implementar o design thinking e fomentar uma cultura mais colaborativa e centrada nas pessoas exige, desde logo, ferramentas que acompanhem essa transformação.

É precisamente aqui que a Sesame HR pode fazer a diferença, ao oferecer uma plataforma que potencia a agilidade, a transparência e o envolvimento dos colaboradores em todas as fases do ciclo de gestão de pessoas.

Antes de mais, a Sesame HR permite-te centralizar toda a informação dos colaboradores, o que facilita a identificação de perfis, competências, feedbacks e necessidades individuais.

Além disso, a plataforma oferece funcionalidades que incentivam a comunicação aberta e o trabalho colaborativo, como sistemas de gestão de tarefas, avaliação de desempenho e pulse surveys, que podem ser usados para recolher ideias, testar soluções e acompanhar a evolução das iniciativas.

Por outro lado, ao automatizar processos como gestão de férias, ausências, turnos, onboarding e formação, a Sesame HR liberta as equipas de RH de tarefas repetitivas, permitindo-lhes dedicar mais tempo à resolução criativa de problemas e ao desenvolvimento de iniciativas estratégicas.

Adicionalmente, a ferramenta possibilita a monitorização contínua de indicadores de clima, desempenho e satisfação, o que é fundamental para validar protótipos internos e ajustar processos com base em dados reais.

Por fim, ao integrar todos os aspetos da gestão de pessoas num só sistema, a Sesame HR promove maior eficiência, autonomia e alinhamento entre equipas, facilitando a implementação de metodologias ágeis e centradas no ser humano.

Em resumo, a Sesame atua como aliada na construção de uma cultura mais inovadora e participativa, apoiando tanto a aplicação prática do design thinking como a gestão estratégica e moderna dos recursos humanos.

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Tiago Santos

VP of Community and Growth | LinkedIn | | Web | +post

Profissional experiente da RH dedicado à promoção de comunidades colaborativas líderes de RH fortes. Como fundador da RH Club e da HR Community, utilizo os meus mais de 15 anos de experiência para melhorar o panorama profissional dos líderes de RH.


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