Salários e remunerações
Fundo de pensões: como beneficia empresas e colaboradores
Entende como o fundo de pensões pode ser um diferencial competitivo na gestão de pessoas.
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Entende como o fundo de pensões pode ser um diferencial competitivo na gestão de pessoas.
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Isabel García
HR Consultant
30 de abril, 2025
Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, atrair e reter talento vai muito além do salário base. Os benefícios complementares, como o fundo de pensões, ganham cada vez mais destaque nas estratégias de gestão de pessoas e compensação.
Esta solução permite que empresas e colaboradores planeiem o futuro com mais segurança, ao mesmo tempo que usufruem de vantagens fiscais e financeiras no presente.
O fundo de pensões é uma forma de poupança de longo prazo, financiada pela empresa, pelo colaborador ou por ambos, com o objetivo de garantir um complemento à reforma. Além de contribuir para o bem-estar financeiro dos trabalhadores no futuro, este benefício posiciona a empresa como uma organização responsável, previsora e orientada para o cuidado com as suas equipas e com um processamento salarial eficaz.
Neste artigo, explicamos o que é um fundo de pensões, como funciona, e de que forma pode beneficiar tanto as empresas como os colaboradores. Se procuras uma solução para fortalecer a proposta de valor da tua organização e investir na estabilidade dos teus talentos, continua a ler.
O fundo de pensões é um instrumento financeiro de poupança de longo prazo, criado com o objetivo de garantir um rendimento complementar à pensão de reforma dos colaboradores.
Da mesma forma, trata-se de um mecanismo de capitalização, no qual são feitos depósitos regulares — pela empresa, pelo trabalhador ou por ambos — para serem investidos e acumulados ao longo do tempo.
Ao contrário dos descontos obrigatórios para a Segurança Social, o fundo de pensões é um benefício adicional, de caráter voluntário, que pode incluir-se como parte do pacote de compensação de uma empresa.
O valor acumulado só é normalmente resgatado no momento da reforma, invalidez ou, em alguns casos, falecimento, funcionando como um reforço da proteção social.
Estes fundos são geridos por entidades especializadas, sujeitas a regulamentação e supervisão pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), o que garante transparência e segurança na sua administração.
Em resumo, o fundo de pensões representa uma forma eficaz de complementar a reforma tradicional, oferecendo estabilidade financeira futura e servindo como um benefício estratégico na relação entre empresa e colaborador.
Na prática, um fundo de pensões funciona como uma poupança coletiva e estruturada, criada para garantir um rendimento adicional ao trabalhador no momento da reforma, ou em situações específicas como invalidez ou morte. O funcionamento envolve várias etapas, entidades e regras bem definidas.
Primeiramente, o fundo é constituído por uma empresa (ou grupo de empresas), que decide oferecer este benefício aos seus colaboradores. A empresa pode optar por:
Essas contribuições são entregues a uma entidade gestora, normalmente uma seguradora ou sociedade gestora especializada, que fica responsável por investir o capital acumulado em instrumentos financeiros (como ações, obrigações, imóveis, etc.), de acordo com o perfil e o regulamento do fundo.
Ao longo dos anos, os montantes acumulam-se com os rendimentos gerados pelos investimentos, formando uma reserva que, no momento certo, será disponibilizada ao trabalhador — geralmente sob a forma de renda vitalícia, capital único ou pagamentos faseados, conforme definido no regulamento do fundo e na legislação em vigor.
Além disso, os fundos de pensões são supervisionados pela ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões), o que garante transparência, segurança e proteção legal para todos os envolvidos.
Ou seja, o fundo de pensões funciona como uma ferramenta de valorização a longo prazo, que permite à empresa cuidar do futuro financeiro dos seus colaboradores enquanto otimiza fiscalmente os seus custos com benefícios.
A questão que se colocou é fundamental para qualquer gestor de recursos humanos ou administrador que está a planear a estratégia de pensões da sua empresa: qual é a diferença entre um Plano Poupança Reforma (PPR) e um esquema de providência?
Um PPR, como o próprio nome indica, é um plano individual de poupança. Tu, enquanto indivíduo, decides quanto e quando contribuir para este plano. Este é geralmente uma opção atraente por causa dos benefícios fiscais que oferece. No entanto, uma vez que se trata de uma decisão pessoal, não há contribuições do empregador envolvidas.
Por outro lado, um esquema de providência é um acordo coletivo entre o empregador e os seus funcionários. Aqui, tu enquanto empregador decides as condições do esquema: quanto contribuir e quando. Os funcionários podem também contribuir para este fundo e em certos casos até poderá haver benefícios fiscais aplicáveis.
Portanto, ao comparar estas duas opções, podes ver que a principal diferença está na entidade que as controla e nas suas finalidades específicas.
Oferecer um fundo de pensões como benefício aos colaboradores não é apenas uma forma de investir no bem-estar da equipa — é também uma estratégia inteligente de gestão empresarial.
Esta solução traz várias vantagens que impactam positivamente a reputação, a competitividade e a saúde financeira da empresa.
Vejamos, então, os principais benefícios:
Num mercado cada vez mais competitivo, o fundo de pensões destaca-se como um benefício diferenciador. Ajuda não só a atrair profissionais com maior exigência, como também a reter colaboradores valiosos, promovendo o compromisso a longo prazo com a organização.
Por outro lado, empresas que oferecem soluções de poupança e proteção futura demonstram preocupação genuína com o bem-estar dos seus trabalhadores, o que reforça a imagem de responsabilidade social e solidez organizacional.
Além disso, as contribuições da empresa para fundos de pensões são, em regra, aceites como custo fiscal, o que permite reduzir a carga tributária. Outro ponto importante é que estas contribuições não estão sujeitas à Taxa Social Única (TSU), ao contrário de outros tipos de remuneração indireta.
Quando os colaboradores percebem que a empresa se preocupa com o seu futuro financeiro, tendem a demonstrar maior motivação, lealdade e envolvimento, o que se traduz numa cultura organizacional mais forte e numa equipa mais estável.
Além disso, a empresa pode ajustar o fundo de pensões às suas capacidades e objetivos — escolhendo os valores, os prazos, os critérios de elegibilidade e até os níveis de contribuição com base no perfil dos colaboradores ou na antiguidade.
Ao mesmo tempo, ao optar por um fundo de pensões, a empresa consegue distribuir os custos de compensação de forma faseada ao longo do tempo, evitando encargos avultados em momentos como a reforma ou a cessação do contrato.
Em resumo, o fundo de pensões representa uma solução win-win: os colaboradores ganham segurança para o futuro, e a empresa reforça a sua posição enquanto entidade empregadora responsável, moderna e financeiramente eficiente.
Gerir benefícios complementares, como o fundo de pensões, pode tornar-se um desafio à medida que a empresa cresce e os processos se tornam mais complexos.
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